As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadríade.
As hamadríades são ninfas que nascem com as árvores, devendo protegê-las, e com as quais partilham o destino.
Calímaco, conta no seu Hino a Delos, que a disposição e temperamento destas deidades variava em conformidade com a das suas protegidas (árvores), dispensando-se em prantos aquando da queda das folhas ou da estridente alegria à chegada das chuvas da primavera sobre a juventude das verdes folhagens.
E se em algumas lendas poderia viver durante “cerca de dez vidas de palmeiras” ou 9720 anos, em outras versões, a morte anunciava-se-lhes com as das suas árvores.
A hamadríade, Carya certa vez teve um caso com Zeus, o que gerou Dirio, o deus das plantas venenosas.
Existem lendas que descrevem o poder vingativo de que estas Ninfas eram capazes sobre aqueles que ameaçavam as suas árvores (Chrysopelia), outras histórias falam-nos dos castigos que caíam sobre aqueles que as cortassem ou desdenhassem das orações atribuídas as estas deidades (Erysichthon) consideradas como intermediárias entre mortais e imortais.
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