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O Deus Queer


Este Deus é chamado por muitos outros títulos: Deus Púrpura, Deus Azul, Aquele que Dança, Rei Flor, Deus Risonho. Em cada um dos seus muitos aspectos o Deus Queer assume um atributo diferenciado e acredita-se que sua energia só seja acessada quando ele é invocado pelos gays. Muitos praticantes tradicionalistas da Arte acham absurda a idéia da criação de novos Deuses, mas esta prática é fundamento de todas as mitologias do mundo.
 Os homens criaram seus Deuses ao longo da história de acordo com suas necessidades espirituais, emocionais e materiais, assim como criamos um ideal social ou político elaborado ou simples. Um Deus somente para os Queers pode ser considerado uma criação mitológica moderna simbólica para expressar reafirmação espiritual e identidade. Levando em consideração o tratamento que os gays recebem diariamente por parte da sociedade, o Deus Queer se transformou em protetor, companheiro e confidente para muitos que se sentem excluídos da religião e sociedade em função de sua opção sexual. Ao contrário do que muitos pensam essa figura do Deus não promove o separatismo, mas a inclusão.
Ele é o Deus que conduz o ser ao reconhecimento do Sagrado dentro de cada um de nós e a aceitação de que o que é "diferente" é bom, pois promove a diversidade, pluralidade e multiplicidade e por isso deve ser celebrado e honrado. Para os Pagãos gays, o Deus Queer é considerado o primeiro reflexo visto pela Deusa quando ela se mirava no espelho curvo e negro do Universo, fazendo amor consigo mesma para criar toda a vida.
 Ele é a própria imagem da Deusa refletida na luz do êxtase, no momento infinito da Criação. Tornou-se o seu primeiro amante e é a expressão do amor puro, a alegria ilimitada e a sexualidade em suas amplas manifestações. Ele representa não a heterossexualidade ou homossexualidade em si, mas a sexualidade como o abraço apaixonado do Divino, em cada um de nós e no Universo. Assim, quando nos ligamos a uma outra pessoa no êxtase do amor, seja numa relação homossexual ou heterossexual, abraçamos o Divino em nós mesmo, no outro e no Universo e nos ligamos ao momento infinito da Criação.   Esta é a chave para começar a conexão com o Deus Queer. Sendo assim, Pagãos homossexuais ou bissexuais o consideram seu patrono, já que ele pode ser considerado masculino e feminino, amando e se relacionando com ambos. O Deus Queer é reconhecido em muitas Tradições de Bruxaria e em todas elas ele está relacionado ao Self Profundo, que é a corporificação do nosso Eu Divino, por onde emitimos e recebemos energia para trabalhar magia.

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